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Elas, Delas. Um projeto feito por mulheres da música eletrônica!

"Alô alô, chegando para mais uma edição, essa será a parte 1 da edição desse mês, porquê eu tenho muita mulher maravilhosa para apresentar a vocês e não pude deixar ninguém de fora!

Demorei mas cheguei, trazendo muitas histórias na mala, que diga-se de passagem são muito especiais e entrevistei com muito carinho a todas!

Aqui e agora trago a edição 8 parte 1 do projeto mais lindo da revista DJ Music Mag!

Venha se encantar com as histórias dessas mulheres que são DJs, empreendedoras, produtoras, maravilhosas, talentosas, lindas, criativas... são tudo!

Abraços e se deliciem com a leitura"

- Janis Freire


*Nas atualizações dessa edição, as escritas em rosa são palavras interativas (links)*

 

DISCARADA / DJ JU RIBEIRO

(DJ House, Disco e vertentes / Produtora de evento - Rio de Janeiro)


Primeiramente olá a todos os leitores da DJ Music Mag, é um prazer poder compartilhar um pouquinho da minha história com vocês!

Me chamo Juliana, sou do Rio de Janeiro (a idade deixa quieto né? (Risos) ), sou DJ a aproximadamente 15 anos, onde já passei por diversas fases, estilos musicais e projetos, sendo um deles "Ju Ribeiro" mais voltado às batidas "grooveadas" do Tech House, Minimal e Deep-Tech e recentemente dei start em uma nova fase da minha carreira, mergulhando mais profundamente no universo da House/Disco Music com bastante influência do pop e RNB, dando voz ao meu alterego: DISCARADA

Também sou produtora de evento e curadora artística da festa @despretenx e @underhousecrew.

Minha conexão com a música em si começou bem cedo.. desde criança queria aprender a tocar todos os instrumentos que via pela frente e na adolescência cheguei a ter algumas bandinhas de rock mas o primeiro contato com a música eletrônica (que eu consigo lembrar) foi com uns 10 ou 11 anos quando ganhei de presente um DVD do Tiesto (acho que agora a idade foi revelada (Risos) ).. e também lembro que no ensino médio uma amiga me apresentou o tão famoso "Summer eletro hits" e depois disso o amor só foi aumentando até conhecer uma pessoa que hoje é um dos meus melhores amigos e que na época também era DJ.. e ai já viu né? Os olhinhos brilharam vendo aquele BELO PAR de CDJs-200 (Risos) e depois disso não parei mais.. comecei tocando tribal house como Ju Ribeiro, já tive projeto de EDM com esse mesmo amigo (Love2Fluor) e mais uns dois projetos que vieram ao longo da carreira (Shee'Z e UnderHouse) e hoje sigo solo dando foco total à Discarada!



O que é a música eletrônica para você?


Eitaa que pergunta complexa.. acho que a música eletrônica é meu refúgio, meu lar, meu conforto, minha terapia.. é o momento que desestresso, que consigo me tele transportar pra diferentes dimensões e também é onde eu consigo mostrar quem eu sou sem dizer uma palavra!


Qual é o seu maior objetivo na cena eletrônica?(O que você espera alcançar?)


Hoje eu posso dizer com propriedade que meu objetivo é me conectar com as pessoas certas e transmitir alguma mensagem positiva através da minha arte, conhecer lugares e pessoas de todos os cantos e conseguir ter uma vida totalmente envolvida com a música.. viajando pelo país e fora também (vamos pensar grande né gente!!), tocando em festas que tenham a energia alinhada com a minha...ter a minha própria label party e inspirar as gerações que vem chegando.

Resumindo, o maior objetivo é ter uma QUALIDADE de vida fazendo o que eu mais amo, mantendo a saúde física e mental em dia sem aquela doideira de ter uma agenda com 3217265 shows em um mês (Risos) (tenho mais idade pra isso não).



Conte sobre próximas datas, lançamentos ou alguma música/ projeto que quer dar destaque:


Deixo aqui o convite a todos para me seguirem nas redes sociais e acompanharem melhor meu trabalho! Estou sempre com meus sets atualizados no SoundCloud e Youtube e inclusive tem um pra sair a convite de um portal de música eletrônica bem legal!!

Esse ano pretendo lançar minha própria label party então fiquem de olho lá no Instagram e datas a anunciar em breve!




Deixe aqui um recado para os leitores da DJ Music Mag:


Bom galera... O recado que eu deixo é pra seguir sempre o coração de vocês, ter paciência e acreditar sempre no seu potencial e no seu tempo! Independente de qual seja seu sonho, se você conseguiu sonhar então é porque isso é super possível de realizar!... Eu estou aqui no corre há 15 anos... Já me senti na corda bamba varias e varias vezes mas nunca desisti (e nem vou) do que eu acredito ser meu propósito... Então é isso... Aos pouquinhos a gente vai se alinhando, vai acertando os caminhos... E o principal: NÃO SE COMPAREM, SEJAM FELIZES E VERDADEIROS NO QUE FOREM FAZER!!

Ahhhhh... e apoiem os DJs locais!!! ;)

Valeu galera, foi um prazer compartilhar um pouco da minha história com vocês!! Nos vemos por aí!


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Cau Bartholo

(Primeira mulher DJ do Acre, atriz, cantora e produtora musical e de eventos- Acre)


Olá turma da DJ Music Mag, eu sou a Claudia Bártholo, tenho 38 anos de idade e 21 anos de pista, sou natural de Rio Branco/AC. Morei em diversos lugares do Brasil como São Paulo, Florianópolis, Rio e na aventura mais recente morei três anos na Europa, mais precisamente na cidade de Dublin na Irlanda.


Comecei minha jornada nas pistas aos 17 anos, mesmo sem compreender completamente o papel de um DJ, fui convidada por um grupo de amigas para tocar em uma festa. A ideia era que o convidado trouxesse 7 músicas para criar seu próprio 'set', fui a primeira a participar desse projeto. Naquela época, eu já colecionava CDs com uma seleção que ia desde o Pop Rock até Dance Music, incluindo artistas como Alanis Morissette, Prodigy e Fatboy Slim. Sem saber muito bem como montar um 'set', escolhi músicas animadas com a intenção de fazer a pista dançar. O sucesso da minha estréia foi tanto que voltei todas as semanas seguintes, conforme o tempo foi passando, mais pessoas me convidaram para suas festas, e mais eu comecei a compreender melhor a arte do DJ, e assim me tornei a primeira DJ mulher do Estado do Acre em 2002. Comecei tocando de um tudo, mas de uns anos pra cá me dedico totalmente à música eletrônica. Durante um longo período, fui conhecida como DJ Claudinha, fiz centenas de aniversários, casamentos, formaturas, churrascos, chá de panela (risos), mas larguei esse nicho, mesmo que fosse rentável, para dar vez e voz a minha paixão pela música eletrônica. Daí nasceu Cau Bartholo graças a sugestão de uma ex-namorada do mercado da música.



Além de ser DJ, também sou atriz, cantora e produtora de eventos. Mas meu foco principal está sempre na música eletrônica, um universo que me cativou desde o início e no qual tenho a honra de fazer parte há mais de duas décadas. Atualmente toco Techno Peak Time, Melodic House & Techno, e apesar de não me considerar uma DJ Open Format, adoro tocar outros gêneros como Deep House, Indie Dance, House e Tech House.

Minha trajetória na música eletrônica começou muito antes de eu subir no palco como DJ. Aos 13, 14 anos, mergulhei de cabeça na cena da Dance Music, lembro perfeitamente do dia em que entrei na única loja de CDs da cidade, a icônica Discardoso, com minha mesada em mãos, para escolher alguma novidade.

Naquele dia encontrei "Gala", com os eternos sucessos "Free From Desire" e "Come Into My Life" e fiquei alucinada com a energia da Dance Music. Na época, eu ainda não sabia que me tornaria uma DJ, mas eu sempre fui a adolescente que levava CD's para as festinhas dos amigos e ficava tocando no aparelho de som da casa.

Anos depois, quando finalmente assumi as pick ups como DJ, mergulhei ainda mais na música em geral, buscando entender os diversos gêneros, as técnicas para tocar e tudo sobre equipamentos. Nunca parei de pesquisar, de me atualizar e de estar conectada com o mundo da música eletrônica.



O que é a música eletrônica para você?


A música eletrônica é, para mim, muito mais do que um gênero musical ou um estilo de vida, é simplesmente a minha vida. Sou apaixonada por tudo que envolve a E-music, as diferentes expressões dentro de cada gênero, a energia contagiante que se instaura em uma festa e a conexão que ela cria entre as pessoas. Me sinto muito honrada em poder proporcionar esse tipo de experiência quando estou no comando de uma pista ou promovendo um evento. E não perco um rolê, lugar de DJ é também na pista, ouvindo, se inspirando, dançando e eu amo estar do outro lado.

Cada batida, cada mixagem e cada escolha de música são oportunidades para transmitir e intensificar as emoções. Esse papel de conduzir as pessoas, de perceber cada um no seu lugar e trazer aquela pessoa pra perto de você, comandar a pista me fascina. Acho que isso torna a música eletrônica especial, e sinto de verdade que essa é a minha missão, e é o que dá sentido aos meus dias, viver para a música, pois ela me faz viver.


Qual é o seu maior objetivo na cena eletrônica? (O que você espera alcançar?)


Eu sempre penso nisso e a resposta nunca é sucesso, a resposta é conexão, é trabalho, um trabalho valorizado, é estar ativa na cena fazendo o que amo, que é tocar. Esse é o primeiro ano que estou deixando de ter qualquer outro tipo de emprego pra poder me dedicar somente à música, e é nesse momento de total perrengue, que as coisas se movimentam em prol daquilo que é mais importante na minha vida, a minha carreira, o meu trabalho e a minha paixão pela música eletrônica. Então meu objetivo é reconhecimento, agenda cheia, viajar pelo Brasil e pelo mundo tocando. E como eu já tive esse gostinho de tocar na gringa eu sei que não tô doida de sonhar hahaha. E as conexões, apesar de ser um mercado muito difícil e concorrido eu acho que só o eletrônico tem o poder de unir as pessoas, trazer grandes amizades do nada porque você estava no front naquela hora que o DJ estava inspirado, a música eletrônica agrega e me manter na cena é o objetivo.


Conte sobre próximas datas, lançamentos ou alguma música/ projeto que quer dar destaque:


Antes de falar do que vem por aí, eu gostaria de falar desse projeto que está me dando muita visibilidade e que me trouxe até vocês, que é o projeto LOCAL HEROES de outra revista . Fui convidada pela revista para estrear o projeto com um set de uma hora que saiu pelo Soundcloud. O projeto visa divulgar artistas de Norte a Sul do país com sua diversidade local, de gênero e de som. Então desde já fica o convite para os seguidores da DJ Music Mag curtirem esse set que está demais e conta com tracks cremosas desses artistas brasileiros incríveis: Blancah, Binaryh, Joyce Muniz, Renato Ratier, Renato Cohen e ANNA.

Outubro de agenda cheia aqui em Rio Branco e novembro embarco para uma série de reuniões, eventos, mini férias pelo Sul e Sudeste do país. Desde que voltei para o Brasil tenho feito viagens focadas no meu Network, lugares, clubs, festas, labels, pessoas, pois ano que vem quero estabelecer uma base em outra capital.

E no dia 9 de dezembro, acontece a 2ª edição da minha festa que chama TropiCaos que é um evento exclusivo só para convidados e amantes do eletrônico, a pegada da festa é uma decoração absurda no meio da nossa selva Amazônica que por si só já é perfeita, uma iluminação fora da curva e um som que vai do Deep House ao Techno.

E pra fechar neste finalzinho de 2023 estou trabalhando para o lançamento do meu primeiro EP autoral e se tudo conspirar, vem mais de um até maio do ano que vem.




Deixe aqui um recado para os leitores da DJ Music Mag:


Fala galera que curte aí o conteúdo da DJ Music Mag, é um prazer estar contando um pouco da minha história por aqui e que alegria participar de um projeto tão incrível que dá destaque às mulheres da cena eletrônica mundial. Queria agradecer o convite da Janis Freire e a oportunidade de falar um pouco sobre essa paixão que é a música eletrônica na minha vida. E gostaria de deixar um recadinho aqui pra vocês, eu toco há 21 anos, já conquistei coisas incríveis, mas ainda estou longe do lugar que eu gostaria, mas estou sempre trabalhando para que esse momento chegue, os desafios são muitos mas se manter firme e conectado com o seu propósito fará toda a diferença. Sou uma DJ do Acre, extremo Norte do país, onde quase não existe cena eletrônica, mas consegui com perseverança e resiliência me fazer notada por onde andei, já realizei dois grandes sonhos dessa jornada que foi tocar no Universo Paralello e fazer o warm-up da ANNA, tudo isso em menos de um ano, duas big conquistas por estar no lugar certo, no caminho certo. Foco total naquilo que se quer, pois o universo certamente conspira pra gente realizar. E também acredito muito na transformação interior, em quem queremos ser, pois tudo isso irá refletir no artista que vamos ser. Que a gente nunca pare de sonhar e acreditar no nosso potencial, trabalhar com o que se ama pode ser muito difícil, mas se tem outra vida, desconheço.


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Klah

(DJ, Publicitária, Staff Artística, produção, logística de eventos e Booking Agent - Minas Gerais)



Primeiro, que prazer estar com vocês nessa edição da DJ Music. Fiquei muito feliz com o convite e por poder compartilhar com vocês um pouco da minha história. Eu sou a Klah, costumo brincar que meu nome de batismo é Maria Clara, mas ninguém mais me chama assim rsrs. Eu sou de Coromandel, região do Alto Paranaíba em Minas Gerais, mas já morei em alguns lugares. No momento moro em Uberlândia, MG. Eu sou publicitária, fui bancária por 11 anos, tenho um filho lindo de 09 anos, o Gustavo (pra mim a criança mais linda e doce do mundo). Tenho 35 anos. Eu sempre frequentei eventos de música eletrônica, na verdade eu sou apaixonada por música desde que eu me entendo por gente. A cena eletrônica e meu trabalho nela é realmente o alimento da minha alma. Acredito muito em Deus e tenho certeza que Ele me preparou a vida inteira pra esse momento que vivo agora. Já tive um podcast na rádio local da minha cidade. Eu queria muito levar meu trabalho e abrir espaço para artistas que tinham poucas oportunidades , foi uma experiência incrível! Tenho o projeto engavetado, quem sabe um dia volto com ele! Hoje, além do meu projeto de DJ eu trabalho prestando serviço para eventos com Staff Artística, produção e logística e trabalho como Booking Agent na Plus Network.



A música tem um poder muito grande de transformação do nosso estado de espírito, e eu, sempre muito criativa, não só a música, mas também a escrita sempre foram minha forma de expressão, meu jeito de compartilhar com o mundo tudo que tenho dentro de mim.

Em 2020 em plena pandemia aprendi a discotecar, meu objetivo era fazer uma big festa de aniversário e eu tocar. Sempre me falaram “meu você é artista” , “tem jeito de dj” e eu acreditei e fui. Dali para frente as coisas acontecerem muito rápido. Aprendi a produzir, criei minha marca, registrei, fui convidada a fazer parte do coletivo Cultura Cosmo que me abriu portas para mostrar meu trabalho. Fiz muitas lives, lives que me renderam datas quando os eventos voltaram. Fiz muitos amigos ali, amigos que tenho até hoje. Na pandemia entrei no grupo de mentoria Alcateia, do Maicon Zanatta e ele foi um cara sensacional. Aprendi muito com ele. Ele me fez o convite para trabalhar com ele como booker, me deu oportunidade de trabalhar no primeiro evento grande dele pós pandemia. Eu sempre falo que a oportunidade vem e a gente tem a opção de fazer acontecer, e assim eu fiz. Sempre fui muito esforçada e zero preguiça pra trabalho. Dali ele me indicou para outra agência, a Playhouse, trabalhei um ano e as portas no mercado foram abrindo pra mim e eu aproveitei cada oportunidade, por que, de verdade, trabalhar com entretenimento é o alimento da minha alma. Trabalhei com grandes artistas nacionais e internacionais, com artistas que tive oportunidade de crescer junto com eles, trabalhei na produção de grandes eventos, trabalhei com logística e financeiro. Sou DJ e empreendedora/executora. Cada oportunidade que me foi dada me permitiu entender o funcionamento de todos os lados da cena, e com certeza tenho muito a aprender e a contribuir. E sempre tomei muito cuidado para que meu trabalho como DJ não tivesse nenhum conflito de interesse com o meu trabalho como Booker. Estar no palco e me conectar com as pessoas é mágico! Ouvir os Feedbacks de como aquele momento ali transforma e impacta a vida das pessoas é um sentimento indescritível! Não que seja fácil, mas quando a gente trabalha com o que ama as adversidades não nos impactam tanto. Quero aproveitar o espaço para agradecer todas as pessoas que me abriram portas e janelas: Lisi da Cultura Cosmo, Zanatta, Jotta, Trindade, Gabi Almeida, Denise e tantos outros.



O que é a música eletrônica para você?


Música eletrônica pra mim é vida, é minha forma de expressão. Quando você está no palco e vê aquele mar de gente na sua frente, conectados , dançando, felizes… da até um arrepio. É muito lindo, eu sempre choro se emoção.



Qual é o seu maior objetivo na cena eletrônica?(O que você espera alcançar?)


Com as bênçãos de Deus, poder levar meu trabalho, minha alegria e boa música para muitas pessoas no Brasil e mundo afora. Se pensar bem, são apenas 03 anos trabalhando na cena, e já vivi tantas coisas que parecem uma vida inteira. Espero que minha história inspire outras pessoas a seguirem seu coração e irem em direção ao seu propósito, seja trabalhando na cena ou onde Deus as guiar.


Conte sobre próximas datas, lançamentos ou alguma música/ projeto que quer dar destaque:

2023 tive a oportunidade de estrear com o meu projeto Klah na Playground. É um festival que mora no meu coração. Pra minha estreia no festival fiz uma música, “who’s gonna play” que será lançada em breve de forma independente. E a edição 2024 já tem data marcada.



Deixe aqui um recado para os leitores da DJ Music Mag:

O trabalho com música e entretenimento é um trabalho onde o público só vê nas redes sociais o glamour, mas é um trabalho que exige muita dedicação e esforço como todos os outros. Há muitos bônus não se pode negar, mas há o ônus que não é mostrado. Então eu agradeço pela companhia de vocês aqui com a gente nessa entrevista, me sigam nas redes, ouçam meu som. E digo, estamos aqui por vocês e pra vocês e vocês são nosso combustível! Vamos juntos, vem comigo e nos vemos nas pistas!


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Jes Neri

(DJ, Produtora Musical, Médica - Rio de Janeiro)


Oi queridos da DJ Music Mag! Meu nome é Jéssica Neri e meu nome artístico é Jes Neri, uma abreviação simples do meu nome na qual me identifico muito. Nasci em Ipatinga/MG e aos 19 anos me mudei para o Rio de Janeiro para cursar medicina e me especializei em anestesia.

Atualmente, moro no Rio de Janeiro/RJ e minha paixão hoje é mesmo a música eletrônica.

Iniciei meu projeto como Dj/produtora musical há pouco menos de um ano, sendo o Progressive House (underground) a principal vertente. Minha maior referência é a linha progressiva do Eric Prydz: Pryda e TonjaHolma. Jeremy Olander, Jerome Isma-Ae e Paul Thomas também são outros grandes nomes nos quais me inspiro.

Meu contato com a música vem desde criança através da dança. Já na vida adulta, comecei a frequentar festas de música eletrônica em vários locais e clubs do país (Warung Beach Club, Greenvalley, Warung Tour, Warung day festival, Tribaltech, D-Edge, Club Vibe,DefectedBrazil, entre outras) e me apaixoneide vez pela música eletrônica. Esse sentimento me fez querer ficar mais próxima desse estilo de vida o que me levou à curiosidade de aprender a tocar apenas como Hobby. Mas já no primeiro contato com a CDJ, não teve mais jeito; foi um caminho sem volta rs. Tipo amor à primeira vista; nesse caso, “amor à primeira tocada” rs. Assim, a vontade de querer me profissionalizar como Dj/produtora só aumentou

Então, no começo desse ano de 2023, iniciei o curso eme especializei comoDj em meados desse ano e aqui estou, participando desse projeto tão importante, o Elas Delas, que dá destaque às mulheres da cena. Isso já representa um passo importante para mim!



O que é a música eletrônica para você?


Música eletrônica não é só um estilo musical: é para mim um estilo de vida na qual me vejo totalmente inserida. Ela permite que você seja você mesma em qualquer lugar. Foi isso que aconteceu comigo: através dela, eu percebi que eu não precisava seguir um certo padrão só por causa da profissão de médica. Na medicina, e em outras profissões, querendo ou não, existe um “padrão” a ser seguido, ou seja, o que a sociedade espera de você. As vezes as pessoas me perguntam se ser DJ ganha mais que médica. Respondo que não se trata de ganhar mais ou menos e sim de identificação e amor; é tipo aquele ditado né: “trabalhe com o que você ama e nunca mais precisará trabalhar na vida. ”Sou muito grata à minha profissão de médica, até porque ela está permitindo fazer grandes investimentos na minha carreira, que é como se fosse uma empresa. E essa, como outras empresas, precisa de investimentos. Então, minha profissão está sendo uma fonte importante para que isso aconteça. Assim como qualquer profissão, a de DJ requer esforços, compromissos, estudos e dedicação que vão muito além do entendimento da função como um simples hobby. É um desafio diário, e quero aproveitar cada etapa da construção da minha carreira.



Qual é o seu maior objetivo na cena eletrônica?(O que você espera alcançar?)


É transformar essa paixão em minha (talvez única) profissão, viver da música eletrônica, começar a produzir, lançar e tocar minhas tracks com minha identidade própria. Quero gerar um sentimento único e diferente nas pessoas através delas. Não vejo a hora disso acontecer! Estou em um período de ascensão e posso dizer que estou planejando grandes investimentos na minha carreira.


Conte sobre próximas datas, lançamentos ou alguma música/projeto que quer dar destaque:


Recentemente, comecei uma mentoría com o grande mestre DJ/produtor Tarter e está sendo fundamental! Tudo para seguir o melhor caminho, alcançar meus objetivos de carreira, e fazer com meus lançamentos sejam frequentes. Estamos com alguns projetos em andamento e em breve teremos novidades!

Já para início de 2024, ficarei um tempo em Curitiba para fazer uma imersão na produção musical. Acredito que a produção musical caminha em conjunto com o universo da discotecagem e, que claramente faz muita diferença no decorrer da caminhada. Se você é produtor(a) musical, as portas podem se abrir mais facilmente.

Além disso, vou aproveitar para fazer networking, já que na região sul do Brasil há um tradicionalismo e cultura muito fortes em torno da música eletrônica.

Esse ano de 2023, foi um ano de aprendizado e de planejamentos. Algumas metas foram cumpridas antes do prazo planejado. Fico feliz, porque sinto que estou no caminho certo!



Deixe aqui um recado para os leitores da DJ Music Mag:


Façam o que amam, o que fizer seu coração bater mais forte. Pode parecer clichê, mas digo isso por experiência própria. Acreditem e não desistam! Com amor, dedicação e persistência o resultado sempre vem, mesmo que demore um pouquinho. Nós, mulheres, podemos ser quem a gente quiser, inclusive DJs e produtora musical.


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